segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Coisas a não se dizer.

O primeiro parágrafo foi um projeto abandonado, o segundo foi um pensamento avulso, se houve unidade foi casual:

Os problemas estéticos, bem como as complicações metafísicas, os problemas com a religião e com a inspiração, com a força de um trabalho e com a força maior da fé sempre me incomodaram como se incomoda, na vida contemporânea, com questões como amor e trabalho, isso seria um problema de ser dito aqui abertamente, pois estou cada vez mais convencido do seguinte problema: por mais aderentes ao discurso da admiração sobre a intelectualidade as pessoas (e principalmente as mulheres) estão, ao medirmos a sinceridade disso veremos uma escassez no afrodisíaco do intelecto. Entenda, eu trunquei um pouco a linguagem por motivos óbvios, não quero que certas pessoas entendam o conteúdo de certas passagens do texto, mas se quiser tratar a questão por puro pedantismo, ok.

Eu poderia ter decidido não escrever, ou mesmo se tivesse decidido escrever, não me importar. Não é assim o feito hoje em dia? Não é isso o apresentado aqui? Tudo menos eu, poderia ter resolvido não sofrer, ter abandonado o mito da existência quando não estava preso a ele, seria tudo, seria feliz como o é qualquer um, e se não o fosse poderia usar dos entorpecentes químicos ou psicológicos para alcançar isso, mas não seria eu, e assim me conheço como indivíduo e tomo consciência de mim em frente à noite dessas eras. Deixo que me julguem, pois tudo além de meu coração e suas coisas é o silêncio.

Um comentário:

Ane disse...

"poderia ter resolvido não sofrer, ter abandonado o mito da existência quando não estava preso a ele"

Mas aí não teria aprendido, amadurecido e visto o quão a vida pode nos ensinar!! =)

Gostei do teu blog!
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