Estes comentários são sobre o texto aforístico Crepúsculo dos ídolos ou como filosofar com um martelo.
"O que poderia ser o espírito alemão, quem já não teria experimentado seus pensamentos melancólicos sobre isso! Mas esse povo emburrou-se arbitrariamente, desde quase um milênio: em nenhum outro lugar, os dois grandes narcóticos europeus, álcool e cristianismo, foram mais viciosa e abusivamente utilizados. Recentemente, até mesmo um terceiro narcótico veio ainda acrescentar-se a esses dois; um com o qual é possível aniquilar sozinho toda mobilidade sutil e audaz do espírito: a música, nossa música alemã entulhada e entulhadora. - Quanto há do peso enfadado, do aleijão, da umidade, do robe, quanto há de cerveja na inteligência alemã! Como é afinal possível que homens jovens, dedicando sua existência aos fins mais espirituais, não sintam em si o primeiro instinto da espiritualidade, o instinto da autoconservação do espírito, e bebam cerveja?..."
Não dá pra largar nem cristianismo, nem cerveja, nem um bom Wagner, foi mal.
"E por toda parte reina uma pressa indecente, como se fosse uma falta grave para o homem jovem ainda não estar "pronto" aos 23 anos, ainda não saber responder à "pergunta principal": que profissão escolher?"
É uma falta grave para uma criança de 17 anos ainda não saber que curso pretende fazer na universidade.
"Liszt: ou a escola da destreza segundo as mulheres."
E você já festou à vontade, você e seu amigo Wagner, com o dinheiro dele, né safado?
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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