Come again,
sweet love doth now invite,
thy graces that refrain
to do me due delight.
To see, to hear,
to touch, to kiss,
to die with thee again
in sweetest sympathy.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Sobre os pianos pastorais de Scarlatti
Estava eu, Jãozin, ouvindo uma sonata de Domenico Scarlatti, um compositor italiano barroco com maravilhosas peças que talvez o próprio compositor nem dava tanto valor, tanto que os nomes "sonata", "minueto", etc foram dados depois pelos estudiosos de sua obra. Um amigo meu denomina as peças de Scarlatti como "danoninho encantado, rosa e feliz a saltitar". Esse amigo, assim como eu, é um escrevedor de metáforas, mas com certeza não foi muito feliz, tampouco encantado, rosa ou saltitante nessa.
Eu ouço Scarlatti com uma certa melancolia anacrônica, é, porque dizem (as pessoas) que eu sou um sentidor anacrônico. É. Um sentidor anacrônico é tipo assim: você pega a sonata K 9 de Scarlatti e finge que está vendo pastoras, e ao invés de ter sonhos eróticos com as pastoras (ou com as ovelhas, sei lá) tente transformar-se em pássaro e voar para além das estrelas das notas.
Estou lembrando daquele poema de Murilo Mendes sobre o pastor de pianos...
Você quer essa peça citada de Scarlatti? Tá aqui.
Eu ouço Scarlatti com uma certa melancolia anacrônica, é, porque dizem (as pessoas) que eu sou um sentidor anacrônico. É. Um sentidor anacrônico é tipo assim: você pega a sonata K 9 de Scarlatti e finge que está vendo pastoras, e ao invés de ter sonhos eróticos com as pastoras (ou com as ovelhas, sei lá) tente transformar-se em pássaro e voar para além das estrelas das notas.
Estou lembrando daquele poema de Murilo Mendes sobre o pastor de pianos...
Você quer essa peça citada de Scarlatti? Tá aqui.
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