sábado, 8 de agosto de 2009

nota

Não quero prender-me num mundo inexistente, mas talvez no imaginário real. Prender-se no mundo inexistente é não imaginar, mas no real há todas as pétalas de sonho que embarcam os seus olhos em além de Homero. E aquém é uma gota de silêncio.
E o verde luar dos olhos de Isabel, a de Diônisos Castro Alves e Gerardo, não seria no sonho (e por lá não voaria meu pássaro) se não petalasse o possível.

Um comentário:

Ná!da disse...

Condenável sua opinião aos olhos daqueles que possuem certeza absoluta de que vivem no mundo real, sem saber, pobres coitados, que não há quem não viva no imaginário. Mas só os lúcidos que reconhecem a beleza disso, conseguem petalar além do submundo terrestre.