quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

"A alma de um trabalhador é como um carro velho..." Mundo Livre S/A

Meu coração bate acelerado e minha ansiedade é tamanha, lembro do médico de Camaçari ter dito que eu tive uma expansão do ventrículo esquerdo, vai lá saber!

Pois é, djow, fiz um novo blog e prometo pegar um pouco mais leve com este, sabe como é, um cantinho para escrever qualquer coisa, escrever sobre a viagem da Bahia e sobre algum jogo do Master System, (Wonder Boy, que maravilha!)... Pô, conversando aqui com meu amigo Toscano, eu quero o Pitfall – The mayan aventure para Windows! Ah, meus tempos de joguinhos...

Às vezes, penso eu, acho que as notas da partitura se personificarão e começarão a tomar café enquanto me mandam estudar lento, nada, é claro, fora do meu campo imaginativo... e imagino também que se fosse outra pessoa (não me refiro a uma pessoa em especial, estou generalizando graças a uma certa tendência dos blogs) teria colocado um parênteses cobrindo a vírgula entre o “nada” e o “é claro” para afirmar o fato de ela poder ou não estar ali...

Parece até que as pessoas se esqueceram dos jeitos legais e antigos de gerar ambigüidades sem estes tipos de artifício, não, não estou condenando nada, mas veja como é legal no poema parnasiano Esperança de Vicente de Carvalho a ambigüidade dos tercetos...

“Essa felicidade que supomos
árvore milagrosa que sonhamos
toda arriada de dourados pomos

existe sim; mas nós não a encontramos,
porque está sempre apenas onde a pomos
e nunca a pomos onde nós estamos.

Mas existe em mim uma dor de cabeça que anda me atacando todos os dias e hoje demorou mais para aparecer (vai ver seja pelo motivo de eu não ter ido no computador cedo, estava estudando os estudos necessários para a próxima aula), vou pegar um refrigerante...

Então, meu amigo, como eu ia dizendo, esta dor de cabeça, os recursos da modernidade e a sensação de vazio andam me passando angústia, não, não estou reclamando da vida agora, pois as coisas estão indo bem melhor que iam no ano passado, o ano passado sim foi um inferno verdadeiro, a meta final segundo a Delirium (seria o vestibular?), este ano temos sanduíches!

Mas a minha sensação de vazio é uma coisa na qual eu me mergulho e procuro algo só deparando com as notas personificadas de uma partitura amassada, empilhada em minhas metáforas de papel...

Preciso escrever.

Um comentário:

Guilherme Toscano disse...

ótimo, joão! perfeito! muito mais leve e pessoal que todos seus outros textos que já li. belo layout! e ri litros com os dodecassílabos do meu blog

parabens =*