a Bruno G. Duarte
Das vistas de Schönberg a luz, madrugada
Sombria era aquela, a manhã tão tardia,
Por sobre a janela raiar algum dia
Nos era impossível após a calada
Coruja em seu grito deitar, quando vi-a
Num manto infinito soltar magoada
Seu canto atonal que sumia no nada
Deixando algum mal nesta estrada vazia
De nosso relógio senti: a manhã
Findava nas penas que tinhamos todos
Escravos do tempo, esta incógnita vã...
Seu canto era o fim e as pessoas ranzinzas
Após este fim prosseguiam nos lodos
Cavando a existência até entrar pelas cinzas.
João Antônio Marra Signoreli
Sombria era aquela, a manhã tão tardia,
Por sobre a janela raiar algum dia
Nos era impossível após a calada
Coruja em seu grito deitar, quando vi-a
Num manto infinito soltar magoada
Seu canto atonal que sumia no nada
Deixando algum mal nesta estrada vazia
De nosso relógio senti: a manhã
Findava nas penas que tinhamos todos
Escravos do tempo, esta incógnita vã...
Seu canto era o fim e as pessoas ranzinzas
Após este fim prosseguiam nos lodos
Cavando a existência até entrar pelas cinzas.
João Antônio Marra Signoreli
8 comentários:
Me sinto tão ignorante por não conhecer escritores bacanas...
poxa kra
legal
parabens pelo blog
leve, as poesias pequenas enfim...
parabens
Sim, sim! Foi um elogio! Desculpa a indelicadeza de não ter prestado atenção no nome do dono do blog =]
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TemPraQuemQuer <<< Entra!
Lindo blog. Gostei das poesias. Não é comum um cara de 18 anos de gotarcde poesias, ainda mais com essa profundidade... ótimo, mesmo!
( ! )
Um soneto à coruja velha!
Que a morte sucumba à sua sabedoria!
Bela poesia mano!
bem que me disseram que tem blogs assim como o seu que tem textos bacanas :) e sobre a febre amarela...dshdsadhiuduias
bjsssssssssss
"Cavando a existência até entrar pelas cinzas."
eu gritando tendo ataque de deprê-fim-namoro!
{que nada ;)}
beijos
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